«Oh não! Mas que é isto?», vai por esta altura pensado a cabeça atarefada da incrédula Maria. Ocupadíssima com o seu estudo para SOF I, vai levar um raspanete amanhã se por ocaso mencionar um certo texto que leu quando deveria estar compenetradamente de fuça embrenhada nos livros.
Não obstante, este texto assume um nome próprio não por obra do já referido acaso, mas antes por mérito próprio. Não que não pudesse chamar-se, por exemplo, Rui Sousa. Podia. Podia e devia. Mas, e desculpando-me agora o já-sorridente Rui, nenhum título é forte se for uma lista telefónica.
Seja como for, que fique patente que qualquer um dos dois meritórios referidos exemplos encarnaria na perfeição a mensagem que aqui pretendo deixar. Não é uma mensagem pesada nem leviana. Não é milagrosa nem é descartável. Não é uma lei nem algo para esquecer. É um meio termo, mas um meio termo digno de registo. Por muito que não seja pesado, milagroso ou uma lei para o futuro, é um certificado de aptidão. Não um certificado oficial, nem um certificado para vós directamente.
É antes um certificado de prova, solenemente passado ao empenho e à força interior. Passado à perseverança e à capacidade de ultrapassar uma e outra barreira. Não me importa o que dirão as pautas nem as médias, aritméticas ou ponderadas. Não me importam as duas horas que ficamos fechados numa sala com setenta-e-tal computadores. Importam-me as horas, dias, semanas. Importa-me a atitude. A superação. Importa-me o afinco e a prova de capacidade que já ficou, para mim, mais que provada. Agora sim. Agora não tenho dúvidas. Vistam as batas, calcem as luvas, estetoscópios ao pescoço, que o mundo espera por nós.
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